sexta-feira, 8 de março de 2013

Programa Educação e Cultura

Educação e Cultura

O Programa foi recentemente criado em 2011, no âmbito da Secretaria de Políticas Culturais, e ainda está em fase de implantação, porém a definição da missão e das ações a serem implantadas, estão em fase de execução.
Desenvolver uma Política Nacional de Integração entre Educação e Cultura que promova o reconhecimento das artes como campo do conhecimento e dos saberes culturais como elemento estratégico para qualificação do processo cultural e educativo.
Formar educadores, gestores e agentes de desenvolvimento cultural, neste contexto em que estes reinvindicam além dos cursos, também os conteúdos e metodologias , implica dotar aos participantes desse processo formador a pertença a ação educativa em que tornam-se  corresponsáveis a todo processo da fomação dando-lhe  uma compreensão mais aprofundada de como se processa e funcionam as entidades educacionais, tornando-lhe também mais crítico do que sejam as instituições educativas,  da sua construção histórica e organizacional, assim podendo contribuir com os avanços dessas próprias instituições, possibilitando novas perspectivas sócioeducativas ampliando possibilidades para a atuação das comunidades e organizações sociais e culturais dentro dos espaços educativos formais e acadêmicos e também abrindo uma questão que antes não era abordada, sobre o  papel das organizações culturais populares no sistema educacional.
PARCERIAS
Foi firmada parceria por meio de Acordo de Cooperação Técnica no. 001/2011, entre os Ministérios da Cultura e da Educação que assumiram o desenvolvimento de ações conjuntas para a implementação de uma Política de Cultura para a Educação básica, com vistas a fazer da escola o grande espaço para a circulação da cultura brasileira, acesso aos bens culturais e respeito à sua diversidade.  No decorrer de 2012, serão iniciadas as seguintes ações prioritárias.
AÇÕES PRIORITÁRIAS
Quanto à Educação
1. Mais Cultura nas Escolas: Sua finalidade é fomentar ações que promovam o encontro entre o projeto pedagógico de escolas públicas e experiências culturais e artísticas em curso na comunidade local, potencializando a participação destas no processo de aprendizado escolar e ampliando os agentes sociais responsáveis pela melhoria da educação pública.
2. Agentes de Leitura Mais Educação: Esta ação irá desenvolver atividades de formação leitora (oficinas, saraus literários, contação de histórias, etc.) para estudantes e suas famílias.
3. Cine Educação: Esta ação promoverá a formação de professores e o a disponibilização de 100 títulos da filmografia brasileira, para 1.000 escolas participantes dos programas Mais Educação e Escola Aberta do MEC.
4. Pesquisa, mapeamento e georreferenciamento: Esta ação está voltada para o estudo, mapeamento e georreferenciamento de escolas e espaços culturais, com foco na promoção da interface entre Cultura e Educação.
5. Programa Nacional Biblioteca da Escola – PNBE/ARTES: Este programa prevê um edital especifico para aquisição de acervos de livros de arte e mídias diversas (discografia, filmografia, entre outros) para professores e estudantes de todas as escolas públicas.
6. Formação continuada para professores de artes: O intuito desta ação é desenvolver, em consonância com as políticas de incentivo à formação pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e Secretaria de Educação Básica.
Responsável: Secretaria de Políticas Culturais – SPC
Ministério da Cultura

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Grupo Matula de Barão Geraldo (Projeto de Formação)

Barão Geraldo, distrito da cidade de Campinas, há 10 anos transformou-se num pólo da produção teatral paulista. Muitos artistas formados pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) formaram grupos de pesquisa e produção cênica e se instalaram nesta região, inspirados pelo sucesso do grupo LUME, de Luis Otávio Burnier.
Um destes coletivos de Barão é o "Grupo Matula de Teatro". Desde 2000 os Matulas têm trabalhado com espetáculos e projetos de formação.
A partir de março, o grupo inaugurará o "Projeto de Ocupação Teatral II". Durante 20 encontros, de março a agosto, os integrantes formularão as "poéticas da casa", culminando com 3 semanas de temporada no Espaço Cultural Rosa dos Ventos. Estes encontros serão sempre às terças-feiras, à noite, e custarão R$180,00 mensais.
De acordo com Erika Cunha, " o público do projeto em 2012 foi bastante diversificado. A mais nova tinha 19 anos, mas também tinha gente com 50".

Imagem: site Matula

O interessante do Projeto é a proposta de integrar a criação com a formação, pois não se limita ao fazer artístico.
Para participar da seleção escreva para grupomatulateatro@gmail.com ou ligue: (19)3305.8372

Extraído do site http://grupomatulateatro.com/ :

POÉTICAS DA CASA – PROJETO DE OCUPAÇÃO II

É uma oficina-montagem que tem como proposta, a formação integrada do artista de teatro dentro e fora da cena. A cada ano um tema é escolhido e a pesquisa se inicia pela investigação dos cômodos de nossa casa/sede, o Espaço Cultural Rosa dos Ventos. A conclusão da oficina tem como resultado a realização da temporada do espetáculo.
Público alvo: atores, estudantes de teatro que já possuam alguma experiência (cursos livres de teatro, cursos profissionalizantes).
Período de realização: O curso dura 6 meses (março a agosto), de 05 de março a 25 de agosto, incluindo a temporada do espetáculo. As aulas acontecem às terças-feiras, das 19h às 22h e a temporada acontece em agosto, em datas e horários a combinar.
Investimento: R$ 180,00/mensal
Para se inscrever no curso, é necessário enviar um e-mail para producao@grupomatulateatro.com para receber informações sobre matrícula e formulários de inscrição.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Lançamento de “Arte e Vida Pública” em Campinas reúne cerca de 100 pessoas

No começo da noite do dia 26 cerca de 100 pessoas foram ao debate “Arte e Vida Pública – 10 anos da lei de fomento ao teatro para a cidade de São Paulo”, organizado pelo movimento Levante Cultura. O evento marcou o lançamento do livro “Teatro e Vida Pública – O fomento e os coletivos teatrais de São Paulo” na cidade de Campinas.
Com mediação de Tiche Vianna, diretora do grupo campineiro Barracão Teatro, participaram do debate Luis Carlos Moreira, um dos redatores da lei, e os organizadores do livro Maysa Lepique e Flávio Desgranges. Estiveram presentes também o futuro secretário de cultura Ney Carrasco e vereadores da cidade.
Tiche Vianna acredita que a presença do futuro secretário marca uma mudança de postura da prefeitura de Campinas: “É a primeira vez em oito anos de briga que um secretário toma a iniciativa de participar de uma discussão. Então a gente espera – e a gente vai trabalhar para isso – que haja de fato um diálogo”, pontua.

Fundos para a Cultura

Segundo Tiche Vianna, Campinas dispõe anualmente cerca de R$ 1,6 milhão em fundos de investimento cultural, montante dividido entre todas as áreas. “Esse edital, na verdade, nasceu para abafar um grande movimento que estava fazendo barulho na cidade de uma maneira muito ampla, porque há alguns anos não estava acontecendo nada em termos de cultura”, comenta. Com isso, após a criação do edital, as companhias artísticas da cidade passaram a direcionar seus esforços na elaboração de projetos e a discussão sobre outras políticas públicas culturais acabou ficando em segundo plano.
O debate sobre a Lei de Fomento faz parte da retomada das discussões sobre a “conformação de um paradigma na construção de uma política pública cultural” na cidade. “Para a gente era interessante ter um pouco dessa história [da lei em São Paulo], para ver que a luta é permanente. Trazer para a gente conhecimento e ampliar um pouco o pensamento da galera daqui de Campinas”.
Os integrantes do movimento Levante Cultura, fundado em 2009, querem criar criar em Campinas uma lei que assegure investimento público em produções continuadas. Por isso, eles têm como modelo a Lei de Fomento ao Teatro da cidade de São Paulo. “Eu não sei se a gente consegue fazer exatamente uma lei de fomento, mas a Lei de Fomento é um ponto de reflexão e partida para que a gente faça a lei que é necessária para nós”, comenta Tiche Vianna. Entre as razões de sua descrença na elaboração de uma lei exatamente igual à de São Paulo está o corporativismo da política campineira.
No entanto, Tiche se mantém otimista em relação ao quadro político da cultura no estado. “Eu acho importante que os grupos no interior do estado de São Paulo estejam criando vários movimento que começam a se organizar, que têm se encontrado. Essa rede de mobilização atrás de uma política pública, de responsabilidade do Estado, tem se alastrado”, finaliza.
fonte: http://www.cooperativadeteatro.com.br/2010/?p=7856

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Aumento dos pontos de cultura em São Paulo.


A ministra da Cultura, Marta Suplicy, e o secretário de Cultura do estado de São Paulo, Marcelo Araújo, tiveram uma primeira reunião de trabalho na sexta-feira (19/10). A ministra e o secretário destacaram que o entendimento que mais avançou foi o do aumento dos pontos de cultura no estado de São Paulo. 
A ministra também falou sobre “buscar uma parceria mais forte entre o estado e a Secretaria da Economia Criativa, com o lançamento do Criativa Birô (escritório voltado para o atendimento e suporte técnico a profissionais criativos e que tem a finalidade de contribuir para a sustentabilidade econômica, com foco nos micros e pequenos empreendimentos).”
O Ministério da Cultura (MinC) trabalha pela implantação de escritórios em todas as unidades da federação e isto tem de ser feito em convênios com os governos dos estados. Já estão firmados convênios entre o MinC e seis estados: Acre, Pernambuco, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Mais seis estados estão em processo de conveniamento: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pará, Paraná e Mato Grosso.
A secretária da Economia Criativa (SEC) do MinC, Cláudia Leitão, esteve com a ministra na agenda em São Paulo e explicou que, em cada um dos estados, os Criativas Birôs serão articuladores de políticas, programas e ações do setor público e de instituições parceiras com a missão de integrar a oferta de serviços existentes nos estados e trabalhar isto junto aos setores criativos, aproximando os criadores de linhas de crédito, atividades de capacitação e qualificação profissional, canais de distribuição e comercialização de produtos, eventos especializados, dentre outros serviços.
Arenas
Mais um ponto abordado na reunião entre a ministra e o secretário de São Paulo foi a implantação daa Arenas Culturais no estado. O secretário observou à ministra que o governo do estado de São Paulo procura que o investimento não seja apenas temporário, mas que o recurso possa ser usado na recuperação de um prédio público. A ministra considerou que “o investimento ficar como legado para a cidade é uma ótima ideia”. “Vamos tentar viabilizar”, disse Marta Suplicy.
A proposta das Arenas Culturais é reunir em 12 espaços simultâneos – cidades-sede da Copa – mostras e circulação da produção cultural brasileira, seja na gastronomia, design, moda, dança, teatro, música, afro-brasileira, indígena, permitindo a quem visitá-las uma visão mais ampla da riqueza cultural do Brasil.
(Texto: Montserrat Bevilaqua, Ascom/MinC)
(Foto: Luiz Carlos Murauskas)

domingo, 14 de outubro de 2012

A cultura paulista.

São Paulo é um país!

De dimensões maiores que muitos países da Europa e da própria América do Sul, é um estado que concentra a maior riqueza do Brasil . Mas, para além da economia, São Paulo é um estado da diversidade cultural, fruto da mistura indígena, europeia, africana, latina, oriental e de diversas partes do mundo. 

Descobrir o que se faz aqui e compartilhar com vocês é a missão deste blogue que assino a partir de hoje.
Venha descobrir junto a riqueza cultural deste estado e sua enorme capacidade de educar e transformar realidades!


Daniel Cerqueira 
14 de outubro de 2012.